segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Poesia Assassinada
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Nossa trama
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Não amar não me faz bem
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Processo - Pça. Roosevelt - AURORA
Referências de um mundo inexplorado, conjunto de imagens, recortes de sensação. Um início, um ponto de partida, uma Aurora que desponta para mim, aos poucos, no fim/começo de nossa ainda dramatúrgica escuridão!
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Mantra pela retidão
segunda-feira, 12 de março de 2012
Um beijo, se cuida!
sábado, 10 de março de 2012
A inesperada bolha de sabão que não se estourou
sexta-feira, 9 de março de 2012
Amor à mais
É chegada a hora em que o corpo cansa
domingo, 4 de março de 2012
Se liga, seu babaca!
sexta-feira, 2 de março de 2012
Desaniversário de 4 anos e 8 meses de namoro
sábado, 25 de fevereiro de 2012
Primeira tentativa de expressar cena sem igual
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Quando o corpo reanima
Acordar
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Trilha sonora do AGORA
Sem aviso: http://www.youtube.com/watch?v=M4pLhTbebaY
Perfeitamente: http://www.youtube.com/watch?v=fNlbxn89yjE
Linha tenue: http://www.youtube.com/watch?v=p90BLIb5N5o
Sobre esquecer
Lembrar de esquecer
Mudar a energia
Desenergizar
Focar a vida
Ser pequeno
Ver mundo grande
Ter sede de viver
Botar remédio nas feridas
Pensar
Mudar a frequência
Lembrar de esquecer
Olhar o mar
Pensar violeta, sorriso de bebê
Mudar de assunto
Rir da vida
Afastar-se das lembranças
Desmistificar o querer
Trabalhar
Retomar a vida
Criar para esquecer
Escrever
Ler, ler, ler
Não pensar
Pensar em nada
Cantar uma música
Não lembrar
Fingir esquecer
Forçar-se a esquecer
Ser
Inteiramente ser
Respirar fundo
Sair de fininho
Balançar a cabeça
Trocar a música
Mudar a história
Brincar de viver
Deixar passar
Reaprender
Último poema para você
Com esse não nunca dito
Apagamento de todo um caminho lindo
Com o deleite de um orgulho que só me fez sofrer
Você sambando na minha alma sofrida
E essa culpa do sofrer que é toda minha
Esqueceu-se de tudo o que poderíamos viver
Trocou certezas por rápidas belezas
Amor por fútil libertação carnavalesca
Converteu-se em outras coisas
Fez meu coração desconhecer você
Tudo isso por uma vaidade que há de fenecer
Não há tempo que não cure o sofrer
Não há separações que não nos façam arrepender
Porque conhecer você?
Fazer valer a pena todo um já passado querer
Amar você foi minha grande demonstração
Facilmente pode-se revisar toda ação
Comprovar a clareza de tão profundo bem querer
E agora este sei lá o quê de aflição
E agora esse apagamento de você
Você que vai embora sem lembranças
Você que vou fingir não mais ver
Você que era tanta expectativa
Agora este ser de quem nem sei o que dizer
Não há vilania para quem deixou de amar
Há para quem não soube se colocar
Há para quem ainda me fez acreditar
Há para quem potencializou o desprazer
Há para quem não se dignou a efetivamente a dividir um viver
Essa história um dia virará piada
Você rindo de mim e eu desta estrada insolitamente galgada
Se soubesse que seria assim
Sinceramente
Preferiria não ter vivido absolutamente nada
Tempo ido de vida perdida
Vou-me embora sem você
Vamos embora sem mais nos reconhecer
Vai com a vida
Reconstruo aqui a minha
Este é meu último poema para você
Resumo de Separação
As dúvidas
Muita dor
Uma suspensão
Enorme decepção
Uma pausa
Uma remontagem
Uma recomeço
Uma superação
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Invalidar você
A partir de hoje, nunca mais teu nome eu vou dizer. Eu vou apagar você. Para sempre, todo sempre. Nunca mais hei de evocar você. Transformarei essa história em arte, reinventarei você. Apagarei as fotos, queimarei as roupas, anularei você. Você que não me cuida nada. Você que só ama a sua estrada, você que me obrigo agora a esquecer.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Poema para Jorge que não é da Capadócia
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Enfim dor, vá embora!
Saber-se esvaído da vida do outro, sentir seu cheiro, teu jeito indo. Saber que você nunca mais estará lá! A confiança acabou, o amor não. A relação acabou, o orgulho não.
Resta uma dose de humilhação e uma solidão profunda!
Nada ficará em breve, tudo muda. Já mudou, é renovação. O outro chega para acabar com a tortura. Afasta a minha alma que ainda sente-se grudada na sua.
A cada soluço alto que não consigo controlar. A cada respiração que me sufoca, prestes a me matar de falta de ar. A cada acesso à minha memória que relembra a tua. A tudo isso, contra tudo isso, eu não estou mais lá. Você foi, o outro veio, você definitivo, ele sempre feio.
Ele que não sei quem é, eu que não sei quem sou.
Mas há de passar, uma hora, isso tudo, isso sem nome, há de me largar!
Ai, que seja agora!
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Poema de merda, poesia bruta, sentimentalismo de nada!
Quero deitar no escuro até morrer. Até escurecer a alma da tua lembrança, fechar meus olhos, finalizar as batidas da carne, adormecer, retornar ao chão, ser só boca calada.
Não pensar! Como esquecer?
Você que eu não quis mais, você que não luta por nada, você que se levanta sem mancada, eu essa coisa aqui parada.
Não choverá na tua área, aqui, água, mais água, mais água.
Não aguento mais essa pegada, abandono a noitada, volto para casa, choro você
Você que não liga, você coisa fria, você que não me amou nada!
Você mentira acreditada. Você, paixão dissimulada. Você encena, eu máscara neutra, nós... NADA!
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Todo o mal que você me fez...
Olhei no espelho, chorei porque desfigurei. Inflamei de você, engordei, enfeiei. Você barato homem, você não sei porquê amei. Você agora castanho, eu mais pequeno burgues. É isso, foi esse o grande mal que você me fez. De você contraí insegurança e pequenez. O mal, foi tudo o que me fez.
A morte do pássaro
E o pássaro caiu. Caiu bobo, burro, torto. É o pássaro mais morto que já se viu. As asas dele, o amor levou. Sua liberdade, sumiu. O passaro que voava bem alto, é agora pássaro que ninguém nunca mais viu. Pobre pássaro, passarinho, pobre do pássaro que morreu, sumiu.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Carnavalhada
O tempo muda, a vida turva e eu continuo sem entender nada. A cidade toda, mundana à toa, ninguém nem me avisou nada. Ou bebe e dança, ou vaza. Folião ou gente deslocada. Eles e meu nada. A cidade arrancou o meu choro de arrancada. Estou eu aqui, susto buscando saída em meio a poucas palavras. A vida é festa, é de repente! Tudo muda e ninguém me perguntou nada!
Medo da garrafa
Emendo numa cachaça
Faço pirraça
Descubro uma garrafa
Quente ou gelada
Que me toma, que eu topo, que me mata
Bebo todas
Não tem graça
Lapa, praça, balada
Tudo isso
Gente toda
Eu sozinho
Haja gole
Tanta coisa
Será que isso nunca passa?
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Desconjuntado
Toda essa luz de realidade me cegou.
As músicas, a poesia, o amor.
Tudo isto me aprisionou no meu castelo de décimo andar!
O príncipe encantado foi-se embora de metrô, mandou mensagens, gritou, chorou.
Eu que fechei a porta.
Ele que não voltou.
E agora, todo esse monte de nada me afundou.
Os dias que passam, as horas que voam, o tempo me atordoa.
Acabou a série, virou a página, findou o livro.
O conto de fadas acabou.
E a princesa pequena burguesa, essa princesinha de merda, bebeu e bebeu e bebeu que se desmoronou.
Essa princesinha sou eu.
Foi o que me restou.
Quando foi que essa merda toda aconteceu?
E depois de tudo isto, depois de todo o tempo, cadê eu?
Gosto de quê, espero o quê, quero o quê?
Ei, volte aqui, devolva minha vida!
Cole uma lente na minha retina.
Me faça voltar a enxergar.
Acabou a fantasia e nem dancei meu carnaval.
Toda essa sua realidade azul me faz muito mal.
Essa dor que não me passa.
Ultrapassa-me todo este torpor sem graça.
Vida destruída.
Exagero de menina.
Gordura acumulada na barriga.
Todo esse tanto,
O que era muito,
Desamor.