sábado, 4 de fevereiro de 2012

Carnavalhada

A cidade dá as boas vindas para toda a graça. O carnaval toma de lampejo, em cortejo, toda praça. E eu cidadão daqui, gente que nunca retarda. Fico perdido, tempo outro, tempo solo, feito bobo, gente chata.
O tempo muda, a vida turva e eu continuo sem entender nada. A cidade toda, mundana à toa, ninguém nem me avisou nada. Ou bebe e dança, ou vaza. Folião ou gente deslocada. Eles e meu nada. A cidade arrancou o meu choro de arrancada. Estou eu aqui, susto buscando saída em meio a poucas palavras. A vida é festa, é de repente! Tudo muda e ninguém me perguntou nada!

Em 04/02/2012

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