domingo, 12 de fevereiro de 2012

Poema de merda, poesia bruta, sentimentalismo de nada!

A dor é tanta que nem consigo me mover. Os dedos arrastam-se sobre o teclado tentando verbalizar sentido em todo este descompassado querer. Os olhos molham, a boca seca, a respiração hipnótica. E você. Você, esse lindo ser que se vai. Você sentimento que se esvai. Este alguém que não posso mais ter. A inversão dos papéis foi profunda, o pé que chutou bateu na minha bunda. Aqui doeu. Você gemeu, mas melhorou. Pedra bruta! Renovou. Eu Medéia, você Jazão. Eu, ex-forte, Você falso fraco. Eu, o engano do que todos pensavam, você a surpresa inesperada. Você parte cria, resto criatura recriada. Você carnaval, eu nada.
Quero deitar no escuro até morrer. Até escurecer a alma da tua lembrança, fechar meus olhos, finalizar as batidas da carne, adormecer, retornar ao chão, ser só boca calada.
Não pensar! Como esquecer?
Você que eu não quis mais, você que não luta por nada, você que se levanta sem mancada, eu essa coisa aqui parada.
Não choverá na tua área, aqui, água, mais água, mais água.
Não aguento mais essa pegada, abandono a noitada, volto para casa, choro você
Você que não liga, você coisa fria, você que não me amou nada!
Você mentira acreditada. Você, paixão dissimulada. Você encena, eu máscara neutra, nós... NADA!

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