sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

O Olhar ou Poema pequenino para tanto gostar

E começo pelo olhar.
O olhar.
Acompanhante, apaixonante, efervecente, horizonte.
Esse olhar.
Esse, decorado em minh'alma.
Esse, namoro de retinas.
Este seu.
Lindo olhar.
Doce escuro,
Sorriso no olho, tão profundo.
Vontade de vislumbrar.
Seu olhar.
Um calmante, excitante, a arte de hipnotizar.
Teu olhar.
No meu olhar.
Tudo seu.
O meu, no seu.
Ai, quando me olha.
E quando te vejo?
Inebriante enxergar.

sábado, 25 de maio de 2013

Me chama

No meio de uma confusão de vozes que me atordoam o pensamento, é o meu nome sussurrado por você que tento escutar...

quinta-feira, 23 de maio de 2013

O Amado

E de repente esse amor sem sentido, que já nasce assim desvalido e tua boca soltando murmúrios e meu nome soando como misterioso sussurro. Você e esse nada a perder, você minha luxuriosa manhã. Amo você sem poder, quase sem querer. Mas você e a pronúncia melodiosa dos esses. Você e esse olhar que me pesquisa entre narizes e bocas e sombras. Você e todo esse tudo impossível de esquecer. Eu agora, só você.

Arquivando sentimentos ou apagando você

Com as mãos na cabeça intento segurar o peso da tua presença em forma de memórias ininterruptas. Respirando fundo, tento ventilar cada micro veia deste coração que bate lento e intenso por você. Olhando as pessoas que passam lá embaixo, busco ansioso alguma realidade que banalize essa vontade egoísta de te querer. Deitando meu corpo na cama, busco adormecer num escuro de sonhos, apagando essa insônia que é você. Sentindo o vento frio, espero que a brisa congele os sentimentos, para que você em mim deixe, de uma vez por todas, de doer.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Poesia Assassinada

Teu olhar de águia mata toda a poesia da minha alma
Um brinde as tuas críticas
Um nada às minhas ingênuas palavras

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Nossa trama

Quem afinal costura a história? Somos nós ou são os nós? Quem de nós costura essa tal história? Quantas mãos são necessárias para a trama se findar? Qual mão fará a história (RE)começar? Quantos panos, quantos metros, quantas colchas, quantas historiogramas? Quanta linha, quanta corda ainda será preciso dar/doar? E essa dor, é só a saudade que reclama? Alinhava a esperança já descosida a vontade louca de te encontrar? Quem descosturará nossa herança? Quanto ainda falta para terminar?

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Não amar não me faz bem

Por que é que você não vai. Não se esvai de vez. Sem deixar nem mesmo um cheiro. Nem um rastro de aconchego. Por que é que você não vem. Não me retém. Não me contém. Sem você, mais ninguém. Com você, boa noite, sonhe bem. Sonhar é dormir. Dormir é sofrer. É pensar em você. É transpirar você. E você não vem. Você, esse alguém que não mais me quer bem. Você desdém. Volta, esse revolta, me traz de volta, me leva como convém. É você quem me faz bem. Você que foi, não volta. Você que vai, não vem. Espera, te espero, venha ser meu eterno bem. Amor que cresce, não apodrece, mesmo sem você. Amor meu e de mais ninguém. Volta! Vai, mas volta. Salvemos o amor que a esta memória faz refém. Deixa já deste vai e vem. Vem, vem, vem... vê... vem... me vê... lembra um pouco... reacende a chama... vem que eu te espero... vem... venha... vem... venha... venha logo, meu bem... sem você, sou ninguém... eu te amo, meu bem... eu te amo, meu bem... e sem você eu sou ninguém...