sábado, 17 de dezembro de 2011

Para a mulher da barriga pendurada!

Eu tenho que lhe dizer, porque se não disser essas palavras amargas de profunda irritação, elas envenenarão a mim e não a você. Você que nem merece meias palavras, muito menos poemas, será aqui, por mim, devidamente homenageada. Você, grande poça de hipocrisia, você que finge ser a mãe mais distinta, você que é quase puta de estrada. Você que brinca de ser a madonna amada, com enormes seios gordos. Aliás, sobre a gordura, toda essa sua gordura, é melhor não se falar nada. Afinal, gordura não é assunto de poema. É melhor chamá-la então de vaca.
E pobre da bichinha, que além da gordura, não se assemelha a você em mais nada. Você e suas patas de leoa, que come a presa nupcial para suprir a falência de toda uma vida sem conquistas. Come o dinheiro dele como quem como grama, aí está, outra semelhança com a vaca. E agora você, essa mulher que humilha toda a raça, que dorme no quarto e sala, mas ostenta no corpo toda essa prata barata. Você que não é de nada. Você, barriga pendurada, máscara maquiada escondendo essa língua de cobra naja. Mulherzinha baixa. Que agora, com remorso, busca suprir sua falta. Você que tudo o que quer é conseguir uma casa, com dinheiro dos outros. Você, amante de todo homem que passa. Você que há de pagar essa tua língua. Você que há de ouvir de mim, pessoalmente, muito, com muitas outras palavras amargas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu grito após o bip!