segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Série Slow Motion (n. 4)

O movimento lento se deu no metrô de rápidos movimentos.
Mas se a câmera-lenta do meu corpo permeava a busca de atentar o outro.
Estes, os outros, continuaram impassíveis, como se comum fosse alguém praticamente paralisar.
Permaneci assim, lentamente invisível, brincando de ser impassível.
Eu, o passante intransigente do transporte público e popular.
A massa, de olhos rápidos, frame X frame, dispersa,
Deixou-me ser como quisesse e sem expressar estranheza alguma.
A estranheza, essa sim, foi minha, toda minha, até a experiência se findar.

Rodrigo Abreu, 28/08/2011



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