
Da arte de ser prolixo
Do desespero pelo entendimento
Pelos "porquês", "comos" e "assim sendos"
Pela explicação sem limites
O didátivo que é banal
A repetição desmedida
A confirmação vestindo insegurança
O tudo tapado com monte de nada
Dos nadas vestidos de incríveis tudos
A necessidade do real comunicar
Do que se julga
Dos que pecam
Que tudo se perca
Se molhe, se afunde
Como um corpo jogado ao mar
Escrito em 30/ 07/ 09.
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