quinta-feira, 17 de setembro de 2009

PARALISIA (ou Morno)


Silêncio mortal
Falta de assunto
Um desconhecido
E um fingidor,
Fazedor de sonhos,
Contador de histórias,
Cristal bruto,
Eu
A olhar
Lamentando
Ansiando ser mais
-O que foi que aconteceu?!
O tempo correu
O mundo girou
E eu fiquei
Eu estou
Boio nas ilusões criadas
Afundo no meu grande nada
Assisto a vida que passa
Sou o que será
O que ainda não é
O que dizem
O que eu quer ser
Mas no momento
No longo momento do ontem
No desesperado momento do agora
Eu ainda continuo
Sou eu
O que não é nada
Um rosto com sorriso
E continua
Aquele mesmo
O resignado,
Disfarçado de atorzinho
O mais do mesmo
Máquina de mentiras
Morbidez dos que não sabem de mais nada!

Escrito agora, 17/09/09, às 2 e 15 da madruga

Um comentário:

  1. É hora de agir! E as palavras de ordem são singularidade e trabalho!

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