
Não dormi
Então não era sonho
Mas também não acordei
Tudo isso será um sonho?!
No frágil banco de madeira
São dois olhando o horizonte
Sol nascendo no meio
Uma cidade que se comemora
De um lado as paredes
Deste lado, o mar
A areia cinza
A areia clara
A concreta
E a fofa
Como em um clipe
Ou como no sonho
Que não sabe se é sonho
Correm duas ninfas loiras
Correm filhas do amanhecer
Gargalham, sorriem, posam
São duas gaivotas exibidas
Chega ele
Com sua máquina da eternidade
Congela os momentos em fotos
As guarda
Torna cor em lembrança
Faz sonho virar quadro
Pintura, sonhografia
Somos todos gravuras
E este o lugar do novo dia
Tudo nos emoldura
Os dois no banco
O sol ao fundo
O horizonte rubro
O mar profundo
Escrito hoje, 03/10/09, em homenagem ao Dé e ao amanhecer.
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