quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A Última Cena


E no fim, o que resta?
Um silêncio, um rosto amargurado
Um descaso, uma decepção

Não há sorrisos
Só mágoas e este gosto azedo
Este som irritante do nada

As palmas esperam-no todo
Ele não está
O fim não saiu

Tudo acaba
E a flor de amor, roubada
Vira flor murcha, carmim

Um sangue fraco no pulso
A porta fechada
Um fim, sem fim

Em 25/08/09

Um comentário:

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